Como eu já contei aqui para vocês, eu não nasci nutricionista. Claro, ninguém nasceu. Mas, o que eu quero dizer é que nutrição não foi minha primeira graduação. Eu passei por uma transição de carreira para nutricionista.
Assim que saí do colégio, aos 17 anos, eu fui fazer jornalismo, que era meu sonho. Fiz pós-graduações na área, em moda, marketing e branding. Queria estudar mais e mais. Trabalhei por 6 anos na Editora Abril, em revistas como CLAUDIA E Cosmopolita. Mas, chegou um momento em que, apesar de eu amar o que eu fazia, a profissão foi perdendo sentido. Fui muito feliz, entrevistei pessoas incríveis, viajei, fui a desfiles e eventos. Mas, eu decidi buscar estudar um assunto diferente.
Eu sempre amei o assunto alimentação saudável, fitness e bem-estar. Também procurava me alimentar da maneira mais natural possível, comida de verdade. Fiquei maturando a ideia de cursar uma segunda faculdade, e a decisão pela nutrição veio até que rápido.
A ideia aqui é contar para vocês o que me ajudou na transição de carreira, o que funcionou para mim nesse período.
Dicas para quem vai passar por uma transição de carreira para nutricionista
Não existe receita de bolo. Mas, esses tópicos que vou mostrar me ajudaram a estruturar minha carreira de nutricionista desde o primeiro ano da faculdade. Vamos lá.
- Escolher um nicho: Eu sabia que queria ter um consultório. Então, pesquisei todas as áreas possíveis (esportiva, pediatria, geriátrica, oncológica…) e decidi que queria focar em saúde da mulher. Isso foi essencial para eu investir, mesmo durante a graduação, em educação continuada, cursos de especialização, palestras, congressos, mentorias, tudo o que pudesse me deixar mais integrada ao assunto. Acompanhar as tendências e novidades do mercado de saúde foram essenciais para eu me manter atualizada.
- Emendar a graduação na pós-graduação: Logo que me formei já emendei a pós em nutrição clínica na USP, saúde da mulher e reprodução humana pela PUC. Tudo isso ajudou na minha qualificação e me deixou mais preparada para atender.
- Criar um plano de carreira e focar nos objetivos: Eu tracei o que faria no dia 1 com o CRN em mãos. Tive os quatro anos da graduação para desenhar esse plano. Não esperei a formatura chegar para pensar.
- Fazer trabalho voluntário na área: Além de ser uma delícia (amo voluntariado), foi essencial para ganhar experiência, fazer contatos, entender como o mercado funciona.
- Investir em branding e marketing pessoal: Por eu ser da área da comunicação, não tive dificuldades em criar minha persona, meu posicionamento e meu público alvo. Mas, mesmo que você não seja desse mercado, estude para entender e definir com qual público você quer trabalhar.
carreira na nutrição
Poderia ficar horas falando sobre isso. Mas, esse pode ser considerado um resumo da minha transição de carreira para nutricionista.
A verdade é que eu escolhi fazer transição de carreira para nutrição para poder ajudar outras pessoas, e hoje percebo que foi minha melhor escolha.
Uma nova nutrição é possível, e é possível também ser feliz e realizada nessa carreira.
Vamos juntas?
