Vila Nova Conceição, São Paulo.

Relação entre proteína e fertilidade

Relação entre proteína e fertilidade

Quando se trata de saúde reprodutiva, o aporte proteico desempenha um papel importante, e é por isso que gestantes e tentantes precisam conhecer a relação entre proteína e fertilidade. 

Proteína e fertilidade

É especialmente importante certificar-se de que tentantes estejam consumindo níveis adequados de proteína na fase pré-concepcional. Pois, a proteína não apenas desempenha um papel crucial na produção de hormônios que regulam o ciclo menstrual (LH e FSH), mas também é essencial na criação de óvulos  e espermas saudáveis ​​e para manter a função adequada dos órgãos reprodutivos.

Benefícios do consumo adequado de proteína para a fertilidade

Produção hormonal

A proteína é essencial para a produção de hormônios, incluindo hormônios reprodutivos como FSH, LH, estrogênio e progesterona. Esses hormônios são cruciais para regular o ciclo menstrual e apoiar uma ovulação saudável.

Qualidade dos óvulos

A ingestão adequada de proteínas está associada à melhoria da qualidade dos óvulos. Pois, proteínas de alta qualidade fornecem aminoácidos essenciais, que são os blocos de construção das proteínas. Esses aminoácidos são necessários para o desenvolvimento e maturação de óvulos saudáveis.

Absorção de nutrientes

O consumo proteico adequado ajuda a facilitar a absorção de nutrientes importantes envolvidos na fertilidade, como vitaminas e minerais. Além disso, melhora a biodisponibilidade dos nutrientes, garantindo que os nutrientes essenciais sejam adequadamente absorvidos e utilizados pelo organismo.

Saúde dos órgãos reprodutivos

A proteína é crucial para o crescimento, reparação e manutenção dos órgãos reprodutivos, incluindo o útero e os ovários. Assim, o macronutrientes fornece os aminoácidos e nutrientes necessários para apoiar a saúde e o funcionamento desses órgãos.

Controle do açúcar no sangue

Alimentos ricos em proteínas ajudam a regular os níveis de insulina e a prevenir picos de insulina no sangue, o que pode ter um efeito positivo no equilíbrio dos hormônios reprodutivos e na fertilidade. Além disso, a proteína também ajuda a se sentir saciado por mais tempo, atua no controle de peso e pode até estimular o sistema imunológico.

Quanta proteína você precisa para uma fertilidade otimizada?

Existe uma continha relacionada à altura e ao peso? Sim, mas aí é que está: cada mulher é única, e para definir a adequação do consumo de proteína é preciso investigar o organismo de maneira individualizada.

Na minha consulta, por exemplo, eu investigo doenças pré-existentes, histórico familiar, hábitos alimentares e de estilo de vida, níveis de estresse, qualidade do sono e outros fatores para assim entender qual deve ser o consumo de proteína adequado para tentantes e gestantes. 

No caso das gestantes, as necessidades de proteína durante a gravidez aumentam com o avançar dos meses. 

E, pelo que vejo na prática clínica, a maioria das mulheres não está consumindo proteína suficiente na fase pré-concepção e muito menos durante a gravidez. Por isso a importância de consultar uma nutricionista para ajustar o consumo de todos os nutrientes e minerais. 

Muitas vezes, além do ajuste alimentar, também prescrevo nutrientes que podem potencializar as chances de uma gravidez. 

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