Fala-se muito da dieta mediterrânea quando o assunto é alimentação saudável ligada a um povo ou região. E não é para menos. Pois, o consumo alimentar típico dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo realmente tem se provado um dos mais benéficos para a saúde no geral. Mas, você já ouviu falar também sobre a dieta nórdica?
Dieta nórdica: o que é
O padrão de dieta tradicional da população de países como Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um dos melhores quando o assunto é saúde plena.
Também conhecida como dieta escandinava, a dieta nórdica prioriza alimentos preferencialmente frescos e cultivados para minimizar o transporte e o uso de fertilizantes e pesticidas. Priorizando, assim, o consumo de ingredientes regionais e sustentáveis.
Mas, o que isso quer dizer? Quer dizer que eles enchem o prato de ácidos graxos ômega-3 (provenientes de peixes gordos), fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes presentes em frutas e vegetais cultivados de forma orgânica.
Benefícios
Esse estilo de se alimentar está associado a benefícios cardiovasculares, à redução da incidência de diabetes e é ótima para a saúde em geral, segundo a OMS. A alta presença de fibras também contribui para a saúde intestinal. Além disso, a eliminação de alimentos ultraprocessados diminui a probabilidade de desenvolver enfermidades como diabetes tipo 2.
Dieta nórdica emagrece?
Entendi, nutri. Mas, além de todos esses benefícios, a dieta nórdica emagrece? Já disse aqui que os industrializados são evitados ao máximo nessa dieta, que estão relacionados com o aumento de peso corporal, risco de doenças como diabetes, hipertensão arterial e cardiopatias.
Ou seja, se você consumir na maior parte do tempo vegetais, cogumelos, nozes e sementes, tubérculos como batatas, leguminosas, frutas vermelhas, laticínios com baixo teor de gorduras, peixes, ovos e, em menor quantidade, carne vermelha e frango, o que você acha que vai acontecer?
Como montar um cardápio da dieta nórdica adaptado ao Brasil?
Os alimentos que fazem parte da dieta nórdica podem ser substituídos por alimentos com composições nutricionais muito semelhantes e que são mais comuns na mesa dos brasileiros. Por exemplo, arenques por sardinha ou atum, também ricos em ômega-3. Frutas cítricas consumidas em vez de vermelhas, igualmente nutritivas e compostas por antioxidantes.
Já as aves de caça são ricas em proteínas, assim como os cortes de aves criadas sem hormônio aqui no Brasil. Por fim, veja mais opções para montar um cardápio da dieta nórdica.
- Raízes: batata, beterraba, cenoura e nabo;
- Vegetais: couve-flor, repolho e brócolis;
- Folhas verdes: couve, espinafre e acelga;
- Legumes: lentilha e feijão;
- Frutas cítricas e frutas vermelhas;
- Iogurte orgânico e natural.
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